No próximo Sábado a Tripulação a meias com a Cooperativa Cultural, organiza uma prova de BTT urbano em Fão.
Devo dar os parabéns ao Comandante por ter conseguido convencer os donos da Cooperativa a organizar alguma coisa fora daquele quartinho onde fazem tudo.
Esta prova obrigou a fazer intervenções nas ruas de Fão, pois apesar de algumas estarem com buracos não eram os necessários para uma boa prova de BTT.
Recorrendo ao que de mais moderno há no que ao que escavacar ruas diz respeito, veio um técnico americano colocar buracos nas ruas de Fão. Estes buracos podem ser reutilizados em provas futuras.
Outra intervenção foi a destruição da zona dos juncos existentes na margem do rio entre o cais do Cortinhal e o da Pedra Alta. Indignados com a destruição do património natural, alguns ambientalistas quiseram saber a razão de tal razia e foi-lhes explicado pelo Comandante o seguinte:
“Como os ciclistas usam aquelas calcinhas de licra bem justinhas, tivemos medo que algum se picasse num junco e fizesse um dói, dói…”
A Cangosta dos Godos também foi alvo de uma profunda intervenção.
No final da cangosta fizerem um buraco para que de 3 se passasse a ter 5 degraus… É verdade, 5 degraus… Vai ser emocionante ver aqueles homens de barba rija e de calça de licra justinha a fazerem aquele salto perigosíssimo. Como vai ser o ponto mais emocionante do percurso, espera-se que se junte ali tanta gente que o Sócrates dispensou 3 agentes preparados para a Cimeira da Nato para virem fazer segurança. O que não vale terem -o Comandante e o Sócrates- andado juntos a fazer o curso de Arrogância Nível III.
Mantendo a tradição da tripulação anterior, vai ser oferecida aos concorrentes e à população em geral uma tainada de S. Martinho com o famoso porco no espeto.
Sensibilizado com esta forma de festejar que o Comandante decidiu trazer e manter do passado, o porco associou-se ao evento e antes de ir para o espeto vai participar na corrida.
Só impôs duas condições:
1 - que o carteiro/tesoureiro não entrasse na corrida porque já sabe o percurso de trás para a frente e da frente para trás;
2 – que o Luís Viana não fizesse nenhum discurso.
E tem razão…
